terça-feira, julho 01, 2014

Re-organizando a vida



Enquanto eu não decido o que fazer do meu relacionamento, decide seguir com a minha vida, apesar disso. Comentava com a mana, outro dia, que minha situação não é totalmente culpada por eu não ter atingido os meus objetivos. Embora, isso me atrapalhe mto, cuidar da minha vida é responsabilidade somente minha e algumas coisas podem ser realizadas independentemente dele.



Quando comecei a ver o que precisava fazer por mim mesma, comecei a me dar conta de como tinha bagunçado minha vida nos últimos meses (ou anos). Depois que o namorido foi morar comigo, nunca mais li um livro. Gostava de ler antes de dormir e fica complicado fazer isso quando tem uma pessoa dormindo do lado. Trocamos por filmes, porque era uma coisa que podíamos fazer juntos. Mas eu sinto falta da leitura, da bagagem cultural que isso representa. Parece que a gente vai emburrecendo quando não lê.

Retomei, então, a leitura, com o primeiro livro que me surgiu na frente. Peguei emprestado "A Culpa é das Estrelas" da sobrinha adolescente do namorido. Vcs podem pensar que retomei a leitura com um livro bobo, mas tô achando o livrinho bem gostoso, fácil de ler, com personagens carismáticos. Li quase todo no domingo, "em uma sentada", como diz a mãe. Quero terminar ainda nessa semana.



Outra coisa que bagunçou, depois da mudança, foi a minha quantidade de sono (objetivo cumprido na segunda fase). E meu mundo simplesmente cai quando eu durmo pouco. Paciência zero e irritação cem. Nada mais funciona. O problema é que o namorido precisa de mto menos sono do que eu. Ele dorme tarde e acorda cedo com facilidade. Eu não. Por isso, é uma coisa que eu preciso melhorar. Ontem, já fui dormir antes dele.

Tb decidi retomar os estudos. Eu e a Mari nos increvemos pro concurso da SARH/RS e combinamos de estudar juntas. Estamos pesquisando apostilas na internet para dividirmos os custos. Alguém tem alguma dica?

Decaí também na atenção dedicada a minha pequena (objetivo cumprido lá na primeira fase). Tenho passado mto tempo sem paciência, introspectiva... Ela sente... Mas, ontem, já ajudei ela a desenhar uma bandeira do Brasil pro tema da escola.

Ainda ontem, fui na terapia... Sessão foi pesada. Ela me disse que seria. Estamos trabalhando os apegos e desapegos. Começamos com sonhos estranhos que eu tive no fim de semana e com a volta à infância para falar da família. Pode parecer que isso é comum em terapia e que, normalmente, se faz na primeira sessão, mas já fiz mta terapia, com mtos terapeutas e nunca tinha feito isso. Pelo menos, não dessa forma. Perdemos mto tempo, falando no pai, pq da mãe eu já tinha falado. Passamos rapidamente pelos irmãos e avós, mas acho que isso ainda é coisa que devemos retomar.



Ela sugeriu que eu questionasse meus pais sobre algumas coisas da minha infância. Não me imagino fazendo isso diretamente. Soaria como o cunhado (irmão do namorido) que faz esse tipo de perguntas no meio do almoço em família. Queria um assento ejetável da última vez que ele fez isso... mas prometi que ia pensar a respeito.

Prometi pra ela que ia pensar também nos valores e ensinamentos que me foram ensinados desde criança, em pq procuro me afastar deles e quais deles eu poderia (e deveria) efetivamente aplicar na minha vida.

Além disso, sigo na restrição total de gastos e no uso inteligente do dinheiro, com a ajuda sempre maravilhosamente bem-vinda do meu guru, Gustavo Cerbasi. As dicas dele sobre o uso inteligente do cartão de crédito mudaram minha vida.

E vc? Tb deixou pra trás alguns hábitos já incorporados? Como faz pra não esquecer daquilo que realmente importa?
Conta pra nós.

Beijinhos,
Paula


Comentários
1 Comentários

Um comentário :

  1. Relacionamentos são complicados porque existe muita troca, mas tb muita abdicação de coisas que a gente gosta. Não dá pra conciliar tudo com a vida a dois, mas não dá pra abrir mão tb da individualidade, das coisas que se gostava antes da entrada da outra pessoa. Eu, mais do que nunca, sei o quanto isso pesa e hoje, pra ficar comigo, tem que respeitar meu direito de liberdade.

    K!

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