quinta-feira, março 24, 2011

Em busca da felicidade: a arte de tornar-se adulto.


Tem uma moça que tem um site chamado The Happiness Project - O projeto felicidade. Ela chegou no mesmo ponto em que eu e a mana chegamos: tá tudo errado, vou mudar a minha vida.
Uma das partes difíceis é admitir que é hora de ser adulto. Sua idade física não quer dizer que você seja um adulto, mesmo que tenha 100 anos. Por adulto eu entendo aquela pessoa que tem controle da própria vida, que se conhece, que sabe impor limites e obter respeito e consideração alheios, e sabe ser quem é sem desrespeitar os outros. Demorou pra mim e pra mana, mas acho que, finalmente, estamos conseguindo tornar-nos adultas. Tudo bem, a gente não teve uma educação muito boa nesse sentido. Então tivemos que aprender das piores maneiras, levando muito na cara e ralando muito os joelhos de tanto levar rapa da vida.
Mas agora criamos esse projeto, porque chega! Chega de tudo o que está errado. Eu cansei, a Paula cansou, chega! Hora de crescer, hora de mudar.

Voltando ao The Happiness Project, eis o que a autora chama de Segredos Para ser Adulto:

Os dias são longos, os anos são curtos. Aproveite a vida!

Em algum lugar, tenha uma prateleira vazia. Para lembrar que você ainda não fez tudo que tem pra fazer nessa vida.

Ligar e desligar o computador algumas vezes resolve o problema.

Não é errado pedir ajuda.

Você escolhe o que fazer, mas não escolhe o que GOSTA de fazer.

Nem sempre a felicidade te faz feliz.

O que você faz TODOS OS DIAS importa mais do que aquilo que você faz DE VEZ EM QUANDO.

Você não tem que ser bom em tudo.

Água e sabão removem a maioria das manchas. E isso serve para várias coisas, não?

É importante ser gentil com TODO MUNDO.

Você sabe sobre a vida tanto quanto as outras pessoas sabem.

A medicina popular costuma ser bem eficiente.

Coma melhor, coma menos, exercite-se mais.

O que é divertido para os outros pode não ser para você, e vice-versa. Pense nisso.

Ter plantas em casa e álbuns de fotos são certeza de dor de cabeça. As plantas dão trabalho, os animais domésticos também. Não vai cuidar? Não tenha. Sobre os álbuns de fotos: ficar preso ao passado costuma ser bem ruim, e fotos podem ser comprometedoras.

Se você não está falhando, não está se esforçando o bastante.

Se você não guarda, você não tem.

Essas coisinhas são simples, às vezes óbvias, mas o problema em geral é justamente esse: a gente esquece o óbvio. E isso costuma trazer bastante sofrimento.
É como essa dieta que eu digo que estou fazendo e não estou. Estacionei naquele peso de 71kg, mas como quero emagrecer se, na verdade, continuo comendo porcarias, doces, etc? Fora que não estou fazendo nenhuma exercício.
Também não consegui acordar mais cedo, tenho ido dormir tarde, tarde, meu dia não rende, fico super cansada. Eu preciso de ordem na minha vida, mas fico criando o caos.
Isso talvez seja um desejo de perfeição exacerbado, que faz com que eu não consiga agir, por medo de falhar. E isso é que causa a falha. É uma luta diária e constante contra meus velhos padrões. Preciso me livrar deles pra atingir meus objetivos. Poder sorrir de verdadeira felicidade por conseguir as coisas que quero. A satisfação vem do trabalho duro, não adianta. Enquanto a gente fica esperando que as coisas caiam do céu, tem um monte de gente correndo atrás do que quer e conseguindo. Que essas pessoas sirvam de inspiração.
Uma coisa é certa: se você quer mudança, você deve ser a mudança.

Eu resolvi que quero ser uma pessoa melhor, e você?

Beijos da Taís.


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Comentários
3 Comentários

3 comentários :

  1. É isso, Taís, mudar não é fácil, mas escolher ser uma pessoa melhor já é meio caminho andado. Também luto contra as coisas que tu e a Paula: o peso e a depressão. Quando digo lutar, estou dizendo exatamente isso: travo uma batalha constante, diária. O peso estou conseguindo eliminar, como melhor, faço exercícios regularmente e até já voltei a correr, coisa que não fazia há mais de um ano, quando machuquei o pé. A depressão é mais 'dureza', uma briga feia que aos poucos consigo vencer. Para ganhar a guerra ainda falta muito. O mais difícil é reconhecer o processo e ter noção de que não posso sair dele sozinha. Tenho uma coisa chamada distimia e, de certa forma, saber o nome da coisa já me torna mais forte que ela!
    Beijos pra vocês e pé na táboa!

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  2. Oi, Taís!
    Pois é, sabe q ontem ainda estava pensando sobre isso. Sobre como vejo minhas amigas adultas e me vejo como ainda saindo da adolescência eternamente, como se as conquistas de adulta ainda não me pertencessem. E fiquei pensando que é muito engraçado isso, pq se olharmos pra tras, nossos antepassados sequer tinham essa opção. Faziam 20 anos e já eram adultos, já começavam a fazer enxoval (qndo não muitos anos antes) e logo casavam, vinham os filhos e ninguém sequer tinha tempo de pensar que não era adulto. E o que mudou? Nós fomos protelando mais a vida adulta ou fomos criados com mais maleabilidade do significado do tempo?
    Não sei que idade vocês têm, mas sei que uma já tem filho (desculpa a indelicadeza de ATÉ HOJE não saber diferenciar uma da outra e sempre confundir as infos q leio, eheheh).
    Sobre a ordem na vida, acredito que todo mundo precise, mesmo não sendo uma pessoa das mais organizadas. Acredito que isso facilita a vida em tantos aspectos! E acredito em partir das pequenas coisas, sabe. Sempre tinha uma ansiedade muito grande em cosneguir fazer tudo e organizar tudo e colocar uma certa ordem em tudo e sequer conseguia sair do lugar, começar mesmo, pq qndo pensava nisso já parecia algo tão inatingível que me frustrava e aí sim que eu não fazia nada diferente. Até que na terapia aprendi a nunca pensar no todo e sempre enxergar cada parte que o compõe separadamente. Isso tem funcionado suuuper bem pra mim! Por exemplo, se a casa ta uma bagunça total e fico desanimada só de pensar em começar, simplesmente não penso no todo e escolho uma pequena parte e vou fazendo, como uma prateleira do guarda-roupa, ou a louça da pia, ou a cama desarrumada. Ao concluir aquela única e simples tarefa, parto instintivamente pra seguinte e assim sucessivamente. Nem sempre concluo o todo, mas já o adianto pacas grande parte das vezes. Outra coisa que me ajuda a não cair em armadilhas é identificar qual a real necessidade daquilo ser feito. Por exemplo: tenho hora pra sair ou pra terminar alguma coisa e fico ali me enrolando em mil cosias e acabo me atrasando. Defino as prioridades, como por exemplo, lavar a louça antes de sair de casa é REALMENTE indispensável ou posso fazer qndo chegar? Se meu tempo diz q não dá pra fazer agora, depeto da minha mente e faço qndo der. E aos poucos a gente vai cosneguindo deixar menos coisas por fazer. Sabe que tento me orientar até nas pequenas coisas (q pra mim são as piores, justamente pq sao tão mínimas q nao dou bola) como deixar os tic-tacs do cabelo ou as borrachinhas sempre no mesmo lugar, pra não ter q me estressar em ficar horas procurando na pressa. E isso é tão simples de se fazer, mas é o q mais me sabota, pq acabo ficando c preguiça de ir lá colocar no mesmo lugar e deixo no braço do sofá e aí depois qndo vou procurar... eheheheh.
    Fazer as coisas de imediato tb ajuda a não acumular e a estressar menos. Se faço uma sobremesa, procuro já alvar toda a louça aproveitando q estou na função mesmo, pq se deixar pra depois provavelmente vou ter uma desculpa e vai ficar por fazer. Assim é arrumar a cama de manhã qndo se levanta. Se acordo com pressa e deixo pra depois... vai ser só na hora de dormir de novo, pode ter certeza.
    Ai, mas tanto tempo sem escrever me empolgou e escrevi demais, ehehheeh. É q teu texto casou tão bem com o q tenho pensado q foi um comentário meio catártico, erhehheh.
    Beijo!

    ResponderExcluir
  3. Oi, Taís!
    Pois é, sabe q ontem ainda estava pensando sobre isso. Sobre como vejo minhas amigas adultas e me vejo como ainda saindo da adolescência eternamente, como se as conquistas de adulta ainda não me pertencessem. E fiquei pensando que é muito engraçado isso, pq se olharmos pra tras, nossos antepassados sequer tinham essa opção. Faziam 20 anos e já eram adultos, já começavam a fazer enxoval (qndo não muitos anos antes) e logo casavam, vinham os filhos e ninguém sequer tinha tempo de pensar que não era adulto. E o que mudou? Nós fomos protelando mais a vida adulta ou fomos criados com mais maleabilidade do significado do tempo?
    Não sei que idade vocês têm, mas sei que uma já tem filho (desculpa a indelicadeza de ATÉ HOJE não saber diferenciar uma da outra e sempre confundir as infos q leio, eheheh).
    Sobre a ordem na vida, acredito que todo mundo precise, mesmo não sendo uma pessoa das mais organizadas. Acredito que isso facilita a vida em tantos aspectos! E acredito em partir das pequenas coisas, sabe. Sempre tinha uma ansiedade muito grande em cosneguir fazer tudo e organizar tudo e colocar uma certa ordem em tudo e sequer conseguia sair do lugar, começar mesmo, pq qndo pensava nisso já parecia algo tão inatingível que me frustrava e aí sim que eu não fazia nada diferente. Até que na terapia aprendi a nunca pensar no todo e sempre enxergar cada parte que o compõe separadamente. Isso tem funcionado suuuper bem pra mim! Por exemplo, se a casa ta uma bagunça total e fico desanimada só de pensar em começar, simplesmente não penso no todo e escolho uma pequena parte e vou fazendo, como uma prateleira do guarda-roupa, ou a louça da pia, ou a cama desarrumada. Ao concluir aquela única e simples tarefa, parto instintivamente pra seguinte e assim sucessivamente. Nem sempre concluo o todo, mas já o adianto pacas grande parte das vezes. Outra coisa que me ajuda a não cair em armadilhas é identificar qual a real necessidade daquilo ser feito. Por exemplo: tenho hora pra sair ou pra terminar alguma coisa e fico ali me enrolando em mil cosias e acabo me atrasando. Defino as prioridades, como por exemplo, lavar a louça antes de sair de casa é REALMENTE indispensável ou posso fazer qndo chegar? Se meu tempo diz q não dá pra fazer agora, depeto da minha mente e faço qndo der. E aos poucos a gente vai cosneguindo deixar menos coisas por fazer. Sabe que tento me orientar até nas pequenas coisas (q pra mim são as piores, justamente pq sao tão mínimas q nao dou bola) como deixar os tic-tacs do cabelo ou as borrachinhas sempre no mesmo lugar, pra não ter q me estressar em ficar horas procurando na pressa. E isso é tão simples de se fazer, mas é o q mais me sabota, pq acabo ficando c preguiça de ir lá colocar no mesmo lugar e deixo no braço do sofá e aí depois qndo vou procurar... eheheheh.
    Fazer as coisas de imediato tb ajuda a não acumular e a estressar menos. Se faço uma sobremesa, procuro já alvar toda a louça aproveitando q estou na função mesmo, pq se deixar pra depois provavelmente vou ter uma desculpa e vai ficar por fazer. Assim é arrumar a cama de manhã qndo se levanta. Se acordo com pressa e deixo pra depois... vai ser só na hora de dormir de novo, pode ter certeza.
    Ai, mas tanto tempo sem escrever me empolgou e escrevi demais, ehehheeh. É q teu texto casou tão bem com o q tenho pensado q foi um comentário meio catártico, erhehheh.
    Beijo!

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