sábado, julho 21, 2012

Uma pessoa em recuperação.





Ao contrário da mana, eu ando bem no regime. Quer dizer, não tenho conseguido comer só as coisas saudáveis que gostaria, em função do namorido e de vários eventos durante a semana, mas, qdo não consegui controlar o que comer, controlei a quantidade. Foi ótimo! Já me sinto bem melhor. Menos inchada, menos culpada. hehehe Vou me pesar só na segunda. Acho que posso não ter emagrecido mto, mas fico feliz de já ter começado e de não estar passando fome como das outras vezes.

Sobre não estar passando fome, é engraçado. Normalmente, como mais por ansiedade do que por fome e acho que, nessa semana, tenho estado tão, mas tão ansiosa que a fome chegou a passar.

Vou direto ao ponto: "morar junto" foi a coisa mais difícil que eu já fiz até hj. Relacionamentos amorosos em si não são fáceis, mas compartilhar o mesmo teto é a coisa mais difícil de todas. Morar junto é quando uma outra pessoa começa a conhecer a gente demais. Acho que, às vezes, mais do que nós mesmos, pq quem está de fora sempre enxerga melhor do que nós. E ele me conhece mais do que eu gostaria. A gente chegou numa fase onde ele já identifica todas as minhas neuroses. Algumas que eu não via com tanta clareza qto depois que ele me mostrou. Ficou tudo tão claro. 



E, às vezes, por mais príncipe encantado que ele seja e ele é, me joga isso na cara. E eu me magoo. Primeiro, pq ele me joga na cara, mas, qdo a raiva passa, me magoo por ser assim. Tão insegura, tão carente, tão neurótica e egoísta. Me magoo por não ser tão companheira e compreensiva quanto ele precisa.


Não é de propósito. Eu faria qualquer coisa pela felicidade dele. Isso, agora, pensando racionalmente, mas sinto que, quando ele efetivamente precisa de mim, eu não estou lá. Que necessidade idiota de ser o centro do universo.


Daí, eu fico pensando que, pra recuperar minha autoconfiança, precisaria desgrudar um pouco minha vida da dele. Essa coisa de vivermos juntos, dividirmos casa, bens, a vida... me assusta mto. Não sei pq, mas assusta. Acho que tenho medo de, um dia, isso acabar e eu não saber o que fazer da vida e daí eu surto. Preciso separar as coisas um pouco pra eu me sentir bem e cuidar melhor do meu amado. 


Eu não digo que a culpa é só minha. Lógico que não. Só que qdo ele erra, eu perdoo. No dia seguinte, é como se nada tivesse acontecido e é de coração. Ele guarda mágoa. Olhando pra ele, hj, parece que eu percebi as coisas tarde demais...


E preciso urgente de uma sessão de terapia. Vou ligar já pra minha terapeuta. 


E, mais do que o desafio da semana que eu já tinha traçado antes, meu desafio nessa semana é vencer a insegurança e readquirir autoconfiança. E cuidar melhor do meu maridinho que eu amo tanto. 


E como faz pra vencer a insegurança? Vc tem alguma dica? Conta pra mim.
Beijinhos,
Paula
Comentários
4 Comentários

4 comentários :

  1. BEm Paula digo apenas uma coisa: Não é feio nem errado ter alguem que nos conhece melhor do que a nós mesmas. Quanto a jogar na cara, já pensou se vc tb não faz isso ou até mesmo faz isso não estando presente qd ele precisa? É confuso eu sei, mas com o tempo (diga-se mais de 5 anos) essas coisas entram nos eixos. E contradição sempre haverá...mas isso não significa que vc o ame de menos nem que ele te ame de menos... a convivencia é isso ai, é vc se despir das máscaras e deixar e poder ser vc mesma. ISSO É UMA DÁDIVA! Existe alguem que nos aceita desse jeito! Aguenta firme!

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  2. Oi, Janaina.
    Sim, estou revendo todas as atitudes e ver onde posso melhorar. Eu sei que tenho mto a melhorar. Tenho esperanças de que tudo melhore.
    Obrigada pelas dicas.
    Beijinho,
    Paula

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  3. Coincidências da vida: ontem, comecei a ler um livro que o namorido ganhou na sexta. Fui olhar e o titulo era: "Deficiências e Propensões do Ser Humano". Comecei a ler e acho que vai cair como uma luva pra esse momento.
    Beijinhos,
    Paula

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  4. A melhor prova de amor que a gente pode dar a uma pessoa é nos preservar tal como a conquistamos, ou seja, com interesses e partes da vida próprias, que nos tornam sempre em contato com a nossa essência. Faz bem no futuro, caso a relação termine, mas faz bem no presente também, nos torna mais interessante para o outro.

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