Esse texto eu vi no Zen Habits, blog que eu adoro, e resolvi adaptar e compartilhar. Já falei aqui, mais de uma vez, da minha natureza excessivamente procrastinadora. Semana passada, na quarta-feira para ser mais exata, eu não estava a fim de fazer nada. Mas tinha que trabalhar, claro. Então, eu fiz o que era absolutamente urgente e deixei todo o resto de lado. Passei o dia fingindo trabalhar, e, óbvio, no dia seguinte já saí pagando pela preguiça, com juros e correção monetária! Fiquei atolada de trabalho até ontem à tarde! Tudo por causa de um dia, percebem? Um dia que eu não trabalhei por preguiça e desânimo e que me obrigou a trabalhar como uma louca por outros 4 dias!
Eu quero parar com isso, porque é um atraso de vida.
Dentre meus objetivos, coloquei "focar mais no trabalho" e "manter minha casa limpa e organizada", e também "ler a bibliografia da pós" e "começar a escrever minha dissertação". 3 meses se passaram e nada! No trabalho tem dias que eu consigo manter o foco, com bastante dificuldade. Mas no resto... comecei minha limpeza da primavera, como disse que faria nesse post aqui, mas parei no meio. A casa tá o caos mais absoluto. Já está suja outra vez e eu fico em pânico só de pensar em começar a limpar de novo.
No texto do Zen Habits, ele fala que há algumas técnicas para organizar o tempo e evitar a procrastinação, desde o COMECE JÁ, ao Getting Things Done e a técnica do tomate.
Mas essas técnicas têm problemas: o "comece já" só serve pra emergências. O Getting Things Done requer listas e comportamento completamente obsessivo (mas se você é assim, provavelmente não procrastina muito). A técnica do tomate requer controle do tempo (eu já tentei e não gostei muito).
Então ele sugere uma técnica supostamente mais simples, que utiliza a "psicologia da procrastinação". Ele diz que as causas da procrastinação são:
1) Não saber quando terminar - pode parecer estranho, porque se você não começa, não tem nada a terminar. Mas o autor diz que o que nos assusta é a enorme lista de tarefas que temos pela frente e, por isso, ficamos estressados pensando que não vai ter fim, motivo pelo qual acabamos nem começando. Por isso, ele diz que é bom fixar termos finais para as tarefas.
2) Medir o trabalho por horas, e não por tarefas - quando medimos o trabalho por tempo, tendemos a achar que produzimos pouco, principalmente quando se trabalha com algo criativo. O autor sugere que se meça o trabalho pelo número de tarefas, porque isso dá uma sensação de dever cumprido maior do que contar as horas que se passa trabalhando.
3) Utilizar técnicas de gerenciamento de tempo - o autor faz menção a um livro, The Power of Full Engagement. Diz que o tal livro mudou a vida dele porque mostrou que o que importa é a quantidade de energia que você dedica a uma tarefa, e não o tempo. Também acho que faz sentido. Quando estamos entusiasmados/motivados, fazemos muito mais coisas, em muito menos tempo.
Então, visto isso, vamos ao SEGREDO para parar de procrastinar:
Entendendo esses 3 fatores: 1) saber quando parar; 2) medir o trabalho por tarefas; e 3) gerenciar a energia dirigida ao trabalho; o autor chegou a um sistema que ele diz ser simples e eficiente.
O que ele sugere:
- ao final de cada semana, faça uma lista de tarefas para a semana seguinte (amanhã é sexta, já posso começar a testar o método);
- toda noite, faça uma lista de tarefas para o dia seguinte, baseada na lista de tarefas da semana;
- durante todo o dia, concentre-se apenas na lista do dia, esqueça o restante do trabalho a ser feito.
No resto do texto, ele fala mais sobre o assunto, fica a sugestão de leitura.
Bom, eu e a mana fizemos listas de objetivos a atingir em 6 meses. 3 meses passaram e atingimos muito pouco, em especial no que diz respeito a emagrecer. Desde o começo eu venho dizendo pra ela que temos que fazer listas menores, para os dias e semanas. Acho que dividir as coisas em objetivos menores com certeza ajuda a cumprir metas.
Amanhã vou publicar minha lista da semana aqui, e vou tentar convencer a mana a fazer o mesmo.
Não quero mais ter que surtar por um dia de procrastinação.
Beijos da Taís.