quinta-feira, setembro 08, 2011

Balanço final – 1a fase – O que eu aprendi (Paula)

Pois é, gente, seis meses passaram voando.
Quem acompanha o blog sabe o pq começamos essa nossa jornada. Em fevereiro de 2011, eu tinha aquele sentimento que mta gente tb conhece:

“Tá tudo errado na minha vida.”
“Não é assim que eu queria que a minha vida fosse.”

E outros pensamentos parecidos... Eu precisava mudar já ou não acharia mais nenhuma razão pra viver. Daí, meio sem saber direito o que eu queria que fosse diferente, tracei uns objetivos. Um monte deles. Pensando que se eu resolvesse todas aquelas coisas, seria feliz.
No decorrer do caminho, conforme os progressos foram surgindo, eu pude tirar algumas conclusões.

1- Mudar minha vida depende mais de mudar o meu pensamento.
Enquanto eu me sentia desolada, derrotada pela vida, vitimizada, nada dava certo. Quando eu simplesmente me propus a mudar, as coisas começaram realmente a melhorar. Quando vc deixa a vida te levar não pode controlar pra onde vc vai.Tem que tomar as rédeas da sua vida e decidir onde vc quer chegar.

2- O mais difícil é não deixar a rotina te engolir.
“O meu dia tinha que ter 48 horas”, eu costumo dizer. É tanta coisa pra fazer: namorado, filha, trabalho, estudo... Isso tudo causado por anos de acomodação. Faz anos que eu tenho a minha lojinha e ainda não consegui organizá-la. Pq? Por deixar pra depois. Faz anos que eu queria recomeçar a estudar e não fazia. Faço minha pós há dois anos e sequer comecei o TCC ainda.
Resultado de uma vida postergando.Quando vc resolve colocar tudo em ordem, não sabe nem por onde começar. Fica atolada de coisas pra fazer.
A vida moderna é cruel mesmo. Nos exige mil coisas ao mesmo tempo. E não existe solução mágica pra resolver isso. O único jeito é organizar-se e fazer uma coisa de cada vez.

3- Não dá pra recuperar uma vida em 6 meses.
É, gente, não dá. É mta coisa. Seis meses é, com certeza, um ótimo começo. Dá pra fazer mtas coisas, mas não dá pra resolver tudo. E o primeiro passo pra dar errado (descobri isso do pior jeito) é exigir de vc mesmo alguma coisa impossível. A frustração é certa. Pra nossa segunda fase, eu pretendo traçar um número bem menor de metas. Até pra poder me dedicar mais a cada uma delas.

4- Preciso dar mais atenção a mim mesma.
Esse é o mal de quem já passou mta dificuldade nessa vida. A gente aprende na marra a ser mto prática. A fazer o que tem que fazer pra nunca mais passar dificuldade e esquece que ser feliz não é só isso. Esquece daquilo que a gente realmente gosta e que realmente nos faz feliz.

Conversando com a mana na semana passada, me dei conta que eu não tenho lido. Leio apenas livros técnicos de forma geral. Mas a leitura por prazer que eu tanto adorava ficou onde? Te digo: ficou na praticidade. Só tenho lido o que me emprestam por falta de dinheiro pra comprar aquilo que realmente me interessa. Qdo não acho interessante o livro, deixo de lado...
Mas isso é só um exemplo. Onde foram parar as coisas que realmente me dão prazer? Eu já nem sabia mais quais eram...

É isso que eu preciso. Me conhecer, me recuperar, me resgatar ou talvez até me reinventar.

E pra isso tudo preciso: parar um pouco e me organizar. Preciso deixar de lado algumas das minhas muitas tarefas. E escolher as mais importantes pra me dedicar. Não dá pra abraçar o mundo.
E já adianto que essa vai ser minha prioridade pra segunda fase: a mente e o espírito. Pq essa é a base de tudo!

Beijinhos,
Paula
Comentários
3 Comentários

3 comentários :

  1. Concordo com você...
    Estou precisando fazer isso também, pensei que tinha que me redescobrir mais lendo seu post vejo que preciso me reinventar!
    Bjo.

    ResponderExcluir
  2. Eu acho que o importante que vc deu a culpa, a obrigação, os valores, vc conseguiu separar o joio do trigo, sua vida nao é ruim, esta desorganizada, atrapalhada, protelada, mas tem coisas boas, otimas, e vc ta conseguindo se organizar e enxergar tudo isso.
    Vc deu o primeiro de muitos passos.
    bjs

    ResponderExcluir
  3. Falou tudo, Leila. Valorizar o que se tem tb é mto importante. No final, a gente vê que não tava tudo tão errado assim. Só temos que ter paciência pra colher os frutos do que plantamos.
    Beijinhos,
    Paula

    ResponderExcluir

Adoramos saber o que você pensa! Compartilha com a gente!